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BACHAREL EM TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS-ITESUAC-SP, LICENCIADO EM LETRAS, PÓS-GRADUADO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO (IVE-MT) E EM TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO-PUC-RJ,TEÓLOGO E EDUCADOR, QUE SERVE A DEUS E AO SEU PRÓXIMO NA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE DE FE EM DEUS,IGUALDADE, FRATERNIDADE E SOLIDARIEDADE.

CURSO DE INGLÊS PRINCIPIANTE

CURSO DE INGLÊS PRINCIPIANTE
Uma oportunidade de aprender Inglês facilmente

BIBLIA

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O uso do celular em sala

O uso do celular na sala de aula sempre foi proibido e muito malvisto pela maioria dos professores, não é mesmo? Porém, atualmente, o celular deixou de ser apenas um mecanismo de distração para o aluno e passou a figurar como um recurso novo, que, quando bem utilizado, pode auxiliar no processo de aprendizagem. Ainda não se atualizou a esse ponto? Então confira agora mesmo 4 dos diversos motivos que mostram que usar o celular na sala de aula pode ser bom! Acompanhe:

O processo atual é de expansão da sala de aula

O celular é capaz de levar o conhecimento juntamente com o aluno a qualquer lugar que ele vá. Ao contrário do que acontece com os cadernos, que os estudantes guardam na mochila e só olham no outro dia, o celular continua sendo utilizado após o final da aula. Sendo assim, utilizar o aparelho na sala pode ser uma forma bem interessante de expandir a capacidade do aluno na busca por conhecimento, além de proporcionar aos professores a implementação de uma novidade mais que berm-vinda no processo de aprendizagem. Nesse novo cenário, professores e alunos podem compartilhar materiais de estudo, encontrando vídeos e artigos interessantes na internet para servirem de referência e auxiliar em determinada tarefa, por exemplo. E os alunos também podem tirar dúvidas uns com os outros por meio de mensagens instantâneas ou grupos de discussão.

Os jovens simplesmente adoram tecnologia

Utilizar a tecnologia como uma ferramenta de apoio à educação pode ser uma estratégia bem produtiva para os alunos, uma vez que eles normalmente adoram celulares, tablets, computadores e outros diversos aparatos tecnológicos — tanto que esses gadgets estão sempre presentes em seu dia a dia. Assim, o fato de poderem usar esses recursos para o estudo pode acabar aumentando sua motivação e, consequentemente, aumentando o engajamento da turma na sala de aula.

O investimento em tecnologia para a educação é cada vez maior

Nos países mais avançados, o investimento em tecnologias que auxiliem o processo educacional é cada vez maior — na Inglaterra e nos Estados Unidos, por exemplo, a verba para a tecnologia é, muitas vezes, até maior do que a verba para a educação em si! Essa tendência de se desenvolver tecnologias que estejam presentes no mundo educacional só ajuda a confirmar que a utilização do celular na sala de aula definitivamente não é mais tão errado assim, não concorda?

Os aplicativos educacionais já são realidade no mercado

Hoje em dia já existem diversos aplicativos voltados para a educação, além de muitos jogos já terem sido desenvolvidos utilizando a técnica de gamification para ensinar de um jeito mais descontraído. Isso sem contar que também já existem empresas especializadas em sotfwares para a área da educação, que possibilitam o controle de cronogramas, a entrega de atividades e a disponibilização de conteúdos extraclasse, por exemplo. A moral da história é que existe toda uma linha de produtos tecnológicos voltados para a educação que não só pode como deve ser aproveitada por professores a fim de proporcionar aos alunos novas formas de aprender.
O Google, por exemplo, que já é considerado uma importante ferramenta de auxílio aos estudantes, possui uma linha de aplicativos totalmente voltada ao ensino: o Google for Education. A plataforma, além de contar com a garantia de qualidade dessa gigante das buscas on-line, ainda é capaz de se integrar aos dispositivos móveis. Mais facilitado que isso é até difícil!
Viu como a tecnologia e a educação estão cada vez mais próximas? É hora, então, de incentivar as escolas e os professores a considerarem o aparelho como um verdadeiro aliado da sala de aula, não acha? E você, já implementou essa inovação em suas aulas? Comente aqui e divida conosco suas experiências!

 By Qi Network

Formador Élson Mariano Nte-Acre

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Novidades


Em busca de novidades

O educador deve sempre está em busca de novidades para seus alunos, visando melhorar seu trabalho pedagógico.
Nesta caminhada, o educador conta com inúmeros recursos disponíveis na Web 2.0. Tais recursos vai desde um vídeo interessante até um software avançado, permitindo apresentar uma simulação dos conteúdos a serem ministrados.
Assim sendo, os profissionais não podem deixar de se apropriar de tais recursos e otimizar suas aulas, visando aprofundar os novos conhecimentos, que estão sendo construídos pelos alunos, ao longo do processo ensino e aprendizagem.
Em alguns casos, existem as plataformas de ensinos, tal como a Educ Acre,   http://educ.see.ac.gov.br , que propicia um leque de recursos ou objetos de aprendizagem-ODAS, auxiliando o professor em sua prática docente.

Em um só click, você adentra num mundo rico e fantástico de recursos tecnológicos. 

Formador Élson Mariano Nte-Acre

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Plataforma de ensino Go Conqr


Conheceça a plataforma Go Conqr e cresca em sua atuação docente com esta ferramenta On Line.

ATENÇAO.


Como encontrar Material Didático em GoConqr
Muitos estudantes e professores se juntam à GoConqr para criar os seus próprios materiais de estudo e usar nossas ferramentas on-line para colocar em prática o conceito de aprendizagem ativa. Mas, com GoConqr, é possível ir muito além. Nesta semana, vamos mostrar como você pode descobrir e acessar facilmente uma vasta gama de material didático criado aqui.

Biblioteca Online

Sempre que um usuário de GoConqr cria um Mapa MentalSlideQuiz, ou qualquer outro tipo de recurso, o material didático é armazenado em nossa biblioteca online e fica acessível a todos (a não ser, é claro, que você opte por manter seu recurso privado).
Atualmente, nossa biblioteca conta com mais de 4 milhões de materiais de aprendizagem, disponíveis gratuitamente para que qualquer usuário possa acessar. Sim, você leu certo: 4 milhões, dos mais variados níveis e assuntos.
Você pode usar este material como quiser: você pode acessá-lo para estudar ou dar aula, ou para ter inspiração para criar o seu próprio de forma personalizada. E mais: você também pode copiar e editar recursos já existentes para atender às suas necessidades educacionais.

Acessando Material Didático na Biblioteca

Mostraremos aqui 4 opções para acessar os recursos de aprendizagem disponíveis em GoConqr.
  1. Sugestões para você
A maneira mais fácil de encontrar recursos relevantes é usando a função ‘Sugestões para você‘, que foi projetado para disponibilizar materiais de estudos específicos para sua área de interesse. Nós usamos as informações fornecidas por você para rastrear os recursos mais relevantes de acordo com seu perfil acadêmico.
material didático
No entanto, se algum dos recursos sugeridos não for relevante para você, basta clicar no X, que aparece no canto superior direito, e um novo recurso aparecerá em seu lugar.
  1. Barra de Pesquisa
A barra de pesquisa, no menu superior da sua página, é a porta de entrada para todos os materiais de aprendizagem que existem em GoConqr. Após pesquisar por um assunto de interesse, você pode filtrar os resultados obtidos por tipo de recurso.
material didático
Quanto à sua ordenação, o sistema leva em conta a correlação entre a pesquisa e o recurso, assim como a popularidade do recurso (recursos mais visualizados). O número de resultados é geralmente bastante alto. Para se ter uma ideia, aqui estão alguns exemplos:
  • Ao pesquisar por “Direito”, temos 21,112 recursos estudo
  • Ao pesquisar por “História”, temos 7,871” recursos de estudo
  • Ao pesquisar por “Arte”, temos 12,409 recursos de estudo
NOTA: Esses valores correspondem ao momento em que este artigo foi publicado. Quando você realizar sua buscar, o número poderá variar já que diariamente novos recursos são acrescentados à biblioteca.
  1. Disciplinas
Ao acessar uma de suas “Disciplinas”, você vai encontrar no menu superior à diteira a opção “Sugerido”. Aqui, você terá uma seleção de materiais didáticos relacionados ao título de sua disciplina.
material didático
Aqui você também pode descartar os recursos sugeridos que não lhe interessam, clicando no X do referido recurso.
  1. Recursos Relacionados
Para ir ainda mais longe, você também pode optar por acessar conteúdos semelhantes aos seus recursos, ao abrir seu material de estudo. Por exemplo, ao abrir um Mapa Mental, você pode ver os materiais Relacionados, clicando em “Mais Ações (…)”.
material didático
Além disso, através desta opção, você também terá acesso a outros recursos de estudo criado pelo mesmo autor.
NOTA: Para que a função de conteúdos sugeridos funcione corretamente, recomendamos que você complete o seu perfil, assim como os detalhes dos recursos criados por você (título, etiquetas e descrição).

Como Salvar Material de Didático

Após encontrar os materiais de estudo que deseja, você pode salvá-los para posterior visualização. Para tanto, basta clicar em “Ações” e, então, na tela que abrir em seguida, clique em “Adicionar Pin”. Dessa forma, você poderá salvar o recurso em uma de suas Disciplinas, facilitando o seu acesso a qualquer momento.
material didático
Alternativamente, você também pode copiar um determinado recurso e editá-lo para atender às suas próprias necessidades de estudo. Basta clicar no recurso que você deseja copiar e selecionar a opção “Editar”, ícone no canto superior esquerdo.
Esperamos que agora você tenha uma  melhor de como usar os recursos do GoConqr para encontrar materiais didáticos criados por outros usuários. Se você ainda não faz parte da nossa comunidade de aprendizagem, o que você está esperando? Registre-se agora, gratuitamente.

Formador Élson Mariano Nte-Acre

Boas aulas em parceria

Boas aulas, sem perder a originalidade
Professores buscam sempre elaborar aulas, que possam alcançar seus alunos no que diz respeito aos seus interesses.
Para isso, precisamos está informado do que está em voga entre os adolescentes e jovens. Meu modo de pensar, agir e se comportar em seus grupos. Até a moda do momento.
As turmas de adolescentes e jovens tem suas características especificas, que devem ser consideradas, quando um educador faz seu plano de aula.
Vamos buscar uma inspiração em seu jeito de ver o mundo e se apropriar dos conhecimentos. Se o fazem por meio dos aparelhos modernos de comunicação: celular, tablete, notebook ou por leitura dos livros impressos ou digitais. Aquilo que mais chama sua atenção deve ser inserido como recurso metodológico e didático, fazendo com nos aproximemos de seu mundo atual.
Entrar na contramão no momento na educação é correr o risco de não conseguir ensinar nada a esta geração e perder todo seu trabalho. Por isso, devemos nos unir a eles como parceiros e compreender seu mundo e suas preferencias e juntos construirmos novos conhecimentos.



Formador Élson Mariano Nte-Acre

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Problemas a serem enfrentados

No uso das novas tecnologias, enfrentamos vários problemas, que vai desde o recurso adequado até a rede de suporte.
Quando pensamos, que estamos com tudo pronto, podemos nos deparar com problema com as máquinas usadas e a fragilidade da rede de internet, que não colaboram para um bom trabalho.
Neste caso, precisamos sempre checar antecipamnete se tudo está preparado e em condições para realizarmos nosso trabalho a contento.
De fato, precisamos ter até um plano B, para suprir quaisquer imprevistos que surjam no processo.

Os atores da educação são de fato criativos e não se prendem somente ao planejado, pois sabem que pode surgir uma situação indesejada e, por isso, tem que estar preparados para suplantá-la e dá continuidades as atividades.

Formador Élson Mariano Nte-Acre

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Quando somos desafiados!


Diariamente somos desafiados a reinventar nossa prática docente em função da inserção das novas tecnologias, TIC’s, na escola.
Quando tratamos de ensinar, temos que ensinar o atual e o novo. Nossos alunos, sempre encantados com o fascínio do uso de um celular que faz tudo e facilita a vida da comunicação e troca de informações: fotos, mensagens, arquivos, músicas, etc.
Por isso, como ficar de fora, alienado das grandes transformações tecnológica. Somos desafiados a usar estes recursos em cada Disciplina, visando tornar sua apropriação mais fácil e forma criativa e interessante.
Assim sendo, somos desafiados a usar o que temos no processo de ensino e aprendizagem. Nem tudo funciona muito bem: falta máquinas de ponta, manutenção, uma boa internet e outras coisas que emperram nosso trabalho, porém vamos fazer o melhor e não negar a nossos alunos o uso pelo menos de uma Datashow, DVD, alguns programas e software escolar, pelos quais eles apreendam com mais facilidade os novos conhecimentos, que estão sendo construídos nas interações e processos escolares.
Não conhecemos tudo, mas somos capazes de otimizar o que temos, tendo nosso aluno como o protagonista de sua aprendizagem

Emas
Formador Élson Mariano Nte-Acre

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Desafios



A vida moderna nos apresenta inúmeras novidades e inovações em todos os campos da vida. Desde as atividades mais simples a mais complexas, temos recursos tecnológicos a nosso dispor, que propiciam melhoria em nossa atuação.
Na escola, temos percebido que os recursos disponíveis, ainda não são usados em toda sua potencialidade, pois na prática ainda existe resistência por parte dos professores em usar a tecnologia a seu favor.
Infelizmente precisamos trazer a discussão sobre o assunto e despertar os colegas para o fato de que quando usamos os recursos tecnológicos, nosso trabalho se torna mais produtivo e fácil, pois estes recursos enriquecem nossa prática, oferecem outras alternativas para favorecer o aprendizado do aluno.
Tais temores dos educadores apontam a necessidade de formação continuada e atualização de algumas tecnologias que circulam no espaço escolar.
Este caminho é uma estrada, na qual devemos andar juntos com nossos alunos em busca do melhoramento, pela interação cotidiana nos processos.

Só assim, venceremos os obstáculos e seremos profissionais de ponta em tempos modernos.

Formador Élson Mariano Nte-Acre

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O alfabeto inglês - English alphabet - Inglês para iniciantes - aula 01



Caro amigo, você tem aqui 50 aulas de inglês para principiantes. É só clicar na opção Youtube e você terá acesso a todas as aulas em sequencia de 1 a 50. Boa aula e bom aprendizado.

Formador Élson Mariano Nte-Acre

4 DICAS PARA PENSAR EM INGLÊS



Formador Élson Mariano Nte-Acre

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Plano de aula " A Família" - uso de tecnologias

Plano de aula-usando recursos tecnológicos 
    
A Família em foco – Inglês curioso 

Objetivo: Proporcionar aos alunos conhecer os vocábulos da família em inglês e relacionar com sua árvore genealógica
Desenvolvimento

1º Momento: discussão com os alunos sobre os membros da família e seus papéis relacionando com a Língua Inglesa, destacando os conhecimentos prévios dos mesmos.
2° Momento: Uso um flashcard bilíngue com o nome dos membros da família.
3º Momento: Exibição de um vídeo sobre os membros da família, ilustrativo. https://youtu.be/4Jk6CztPM3g
4º Momento: elaborar uma árvore genealógica dos membros da própria família em inglês (membro/nome do membro) dos alunos da sala.
5º Momento: Socialização da árvore genealógica criada pelos alunos.

Recursos

Ø  Livro Didático
Ø  Internet
Ø  ODAs - @Educ: http://englishflashgames.blogspot.com.br/2010/10/family-vocabulary-game.html
Ø  Computador

Avaliação
Ø  Atividade desenvolvida ao longo do processo e socialização desta atividade.

Referências bibliográficas
https://youtu.be/4Jk6CztPM3, acesso em 21 de outubro de 2016, as 16h.




Formador Élson Mariano Nte-Acre

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O lúdico e o digital

A cultura lúdica das crianças mesmo na era digital é simbólica e deve ser entendida dentro da cultura global na qual está inserida e independe de recursos, embora não se possa afirmar que não ocorreram mudanças. 

Uma vez estimulada por muitos artefatos à criança não se limita a receber passivamente os conteúdos televisivos, da internet e das demais tecnologias, dentre outros, mas se apropria deles através das suas brincadeiras.

Não existe uma maneira de “proteger” as crianças do conhecimento de mundo que a cibercultura torna acessível. 

Mas é interessante tanto para pais como para professores monitorar as crianças para que elas brinquem com conteúdos e recursos apropriados de forma lúdica aprender. 

Não podemos, entretanto, considerar que as tradicionais práticas lúdicas devem ser abandonadas em função da cibercultura.

Duas questões sobre a formação dos professores são importantes e pertinentes é interessante referendar uma vez que torna-se uma necessidade frente aos desafios de ensinar na nova era:

a) Oferecer aos docentes cursos de capacitação de modo a potencializar o conhecimento do professor para a utilização das TICs em seu plano de trabalho docente.
b) Enfatizar a criatividade do professor para utilizar sua prática docente, de modo que a ludicidade permaneça não somente quando recursos tecnológicos forem utilizados em sala de aula. O professor nunca pode ficar obsoleto!

Portanto para as instituições de ensino e aos docentes cabe pensar a educação buscando aperfeiçoamentos: o paradigma construtivista, interacionista, sócio cultural e transcendente como meio para repensar a educação. 

Cabe também aos educadores terem uma participação ativa e atualizada na vida escolar de cada educando como mediadores do conhecimento. Também cabe a eles colaborar para que as crianças explorem esse universo como um recurso de aproximação dos aprendizes.

A familiaridade com a internet deve propiciar ao educando experiências lúdicas com características semelhantes às promovidas pelas brincadeiras tradicionais, vivendo criativamente a promoção da cultura em rede, e os sentidos diversos do brincar.

Não se pode deixar de reconhecer a força afetiva e emocional que rompe as fronteiras entre princípios lúdicos e princípios de realidade na cibercultura. A diversão confunde-se com a aprendizagem, e novas formas de aprender cabem dentro da ideia de educação e do entretenimento. 

O importante é aplicar novos recursos com criatividade e sabedoria, não basta a “alfabetização digital”, é necessário criar condições para desenvolver nos alunos uma autonomia intelectual que lhes permita selecionar e escolher o que o mundo virtual pode lhes oferecer de melhor.

No plano da educação formal ensinar é papel do educador. O educador nunca pode ficar obsoleto, deve ser o primeiro a incentivar a pesquisa.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Formador Élson Mariano Nte-Acre

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Sobre a educação Infantil

Educação Infantil: alie a tecnologia às descobertas

Postado em 13 de maio de 2015
Veja como a tecnologia pode estimular novas experiências e contribuir para o desenvolvimento das crianças
Segundo muitos educadores, é na Educação Infantil, considerada por eles como uma das principais fases do desenvolvimento humano, que as novas experiências devem ser incentivadas. Mas como aproveitar esse contexto no plano de aula, em um cenário onde as crianças estão cada vez mais imersas no universo das novas tecnologias?
De acordo com o consultor pedagógico da Positivo Informática Tecnologia Educacional, Luca Rischbieter, por contarem com ferramentas com várias funcionalidades, como smartphones e tablets, os alunos acabam desenvolvendo as novas habilidades fora da sala de aula. “Eles estão construindo competências fora da escola que não estão sendo levadas em conta dentro dela. A escola tem que ser um espaço que estimula a cooperação e a abertura para o outro e as novas tecnologias são formidáveis para isso”, aponta o consultor.
Ensino colaborativo
Para a professora do maternal, Nivalda Resende Franco Silva, do Colégio Nossa Senhora das Graças, de Patos de Minas (MG), o processo investigativo das crianças começa desde cedo. “As vivências concretas do cotidiano as levam a formar esquemas de percepção que as ajudam a antecipar o que é natural em situações da rotina”, afirma.
Nivalda utiliza como solução o Educacional, um conjunto de soluções que, em um ambiente virtual de aprendizado, integra tecnologiaconhecimento e ensino. O espaço incentiva a interação e a colaboração efetiva entre alunos e professores. “Procuro não desperdiçar nenhum conhecimento prévio das crianças. Por isso, fico ‘antenada’ aos interesses delas e procuro responder às perguntas aliando o Educacional aos momentos de pesquisa”, conta a professora.
Por onde começar?
Para levar essa prática para dentro de sala, o passo inicial deve ser permissão de abertura para novas experiências. “Você tem que educar para abrir horizontes culturais e geográficos. As pessoas dentro da escola e os alunos têm que ter voz e vez”, orienta Rischbieter.
Na era digital, para encarar o desafio de viajar com os pequenos rumo ao mundo das novas descobertas, é preciso atenção e planejamento, começando pela definição dastecnologias educacionais a serem utilizadas e pela capacitação do educador para o uso das soluções junto aos seus alunos. Esse contato com o novo deve acontecer de modo gradativo, respeitando os limites dos alunos. “Quando trabalho com as crianças, não espero delas respostas bem elaboradas. Pretendo aguçar a curiosidade de forma agradável, significativa e lúdica”, explica Nivalda, que encara essa responsabilidade como algo prazeroso e desafiador.
Educar para a curiosidade
A importância dos novos experimentos também estimula o desenvolvimento de importantes habilidades como a motora e a escrita, além da autonomia e da linguagem, transformando o processo de ensino e aprendizagem em uma divertida fase de descobertas. “Apalpar, manusear, sentir, observar, explorar, investigar e perceber são ações educacionais imprescindíveis para que as crianças sejam educadas para a curiosidade”, pontua a professora.
E você, educador, como contribui para incentivar os seus alunos às novas descobertas utilizando novas tecnologias?

Formador Élson Mariano Nte-Acre

Duas horas direto com as melhores músicas gospel



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Inovação












Formador Élson Mariano Nte-Acre

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Relação Homem e Máquina

Para que a relação homem-máquina ocorra, é indispensável o uso das interfaces e da interatividade. Sem estes dois fundamentos, é impossível haver qualquer tipo de relação homem-máquina dentro da Internet ou mesmo fora dela. Quanto a realidade virtual, ela tornou todas as relações do homem com o computador mais fáceis, para que ocorra de forma mais agradável, divertida, funcional e/ou eficiente.
As máquinas fazem parte da vida do ser humano há muito tempo, desde que os homens das cavernas passaram a caminhar e sobreviver pela Terra. Máquinas? Sim, máquinas. E porque não? Neste caso é só atribuirmos ao termo máquina um novo significado: tudo que ajuda ao homem a desempenhar algum tipo de função com maior facilidade.
A espécie humana depende tanto dos computadores, que muitas empresas, hospitais, indústrias e mesmo pessoas comuns não conseguiriam viver sem o auxílio desta máquina. Inúmeras pesquisas vem acompanhando a relação que ocorre entre o ser humano (Homem) e os computadores (máquinas), tanto que a HCI (Human Computer Interaction) foi instituída para estudar a relação de interação homem-computador. E esta está tão presente que os computadores futuros serão projetados para atender às necessidades do usuário, reconhecê-las e entender sua linguagem verbal e não-verbal, já que a nossa linguagem usual não é adequada para o relacionamento homem-máquina.
Muitas pessoas não sabem nem o que é um computador e passam a ser excluídas, isoladas da sociedade atual, pois o homem-máquina não tem tempo a perder e a rapidez aplicada na tecnologia também serve para ele e seu cotidiano.
Uma outra preocupação é a de que o homem está deixando de se relacionar com outros de sua espécie para se relacionar com os computadores. E muitos deles, quando se relacionam com qualquer outra pessoa, é através do computador conectado à Internet.
Dentro deste tópico é necessário dar uma nova grafia ao termo Homem-Máquina, porque muitas vezes quando um usuário se conecta a Internet, não busca uma relação com um computador, mas sim com uma pessoa através do computador. Por isso: Homem-Máquina-Homem.


A necessidade de comunicação imediata, velocidade e tecnologia (que foi causada pela Internet) faz das máquinas o melhor amigo do homem. Através do modem é possível fazer verdadeiros milagres, onde qualquer coisa, muitas vezes, passam a poder serem resolvidas somente através dele. Tudo isso acabou deixando as pessoas solitárias e cada vez mais próximas ao computador. Muitas pessoas são mais sociáveis sentadas em frente à um teclado do que na vida real.



Geralmente a primeira coisa que se mostra nas relações virtuais é o que mais se esconde nas relações físicas (ou reais): o interior das pessoas. Mas mesmo assim, ela deve seguir as "regras", ou melhor, signos criados especialmente para os chats. Emoticons, gírias, e tantos outros são obrigatórios para quem quer conversar com alguém em uma sala. E só seguir todas essas recomendações para ser o mais novo "internauta" da face da Terra! E é justamente isso que preocupa. É muito fácil distanciar-se do mundo real e passar a fazer parte do mundo virtual. Nele não existe qualquer tipo de problema, e se existir é so desconectar ou trocar de apelido para passar a ser uma nova pessoa. Será este o futuro das relações humanas? Será que para poder conversar com alguém um computador e uma linha telefônica necessariamente devem estar no meio? Saber dosar é fundamental para as relações reais, mas principalmente para as virtuais.

(Fonte:Geocities)


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AS MAIS LINDAS CANÇÕES DE LOUVORES ( MÚSICAS COMPLETAS )



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A TECNOLOGIA NO MUNDO - ANO 2100



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Tecnologia do Futuro 2020 - 2



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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

AS MAIS LINDAS CANÇÕES DE LOUVORES ( MÚSICAS COMPLETAS )



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COMO INOVAR NO ENSINO - FLASH CARD (ExamTime - GoConqr) 3 de 3



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Plataforma de Aprendizagem




Bom dia, bom

Quer melhorar seu trabalho com seus alunos. Não se estresse, trabalhe com a cabeça, sem pressão e sim com inteligência, calma e tranquilidade

No trabalho, criando uma Plataforma de Aprendizagem: Tecnologia e Língua em debate, via a Ferramenta On line Goconqr: https://goconqr.com. Façam sua criação também e desfrutem destes recursos colegas.Se você quiser, informa-me teu email e participe do meu grupo. 

Formador Élson Mariano Nte-Acre

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Tabuada 2 a 9 - Técnica infalível de memorização



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Como fazer tabuada com as mãos (dica de matemática)



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Tabuada do nove com as mãos - é mto fácil!



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Multiplicação sem tabuada (remake)



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Jogos Matemáticos - Parte 1 / Práticas Pedagógicas com Daniela Trigo



Fo



Aprendendo com jogos matemáticos em sala de aula. Um metodologia inovadora



Formador Élson Mariano Nte-Acre

As Novas Tecnologias em Sala de Aula





Usar recursos tecnológico é fazer parte de uma proposta de educação moderna. Quando usamos estes recursos, estamos nos ligando a nova geração que respira as tecnologias a todo tempo: usando celulares, tablet, datahow e outros similares. No mundo atual conectados em rede, precisamos da mediação da novas tecnologias, coisas significativa para nossos alunos, estudarem com interesse.











Formador Élson Mariano Nte-Acre

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

PC Interativo





Aprenda a usar o computador Interativo por meio deste vídeo instrucional.





 Formador Élson Mariano Nte-Acre

Desafios - uso de laptops, tablets e celulares na educação



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Tecnologia e crianças - Conexão Futura - Canal Futura



Formador Élson Mariano Nte-Acre

Tecnologia na vida das crianças







Educadores não podem se furtar da necessidade de se incorporar as tecnologias em sala de aula desde o Ensino Infantil. Saber como fazer  tem sido um grande desafio para todos nós. Temos que permitir uma inovação a partir de nós mesmos em conjunto com esta nova geração Y , a medida que aplicamos novas metodologias em parceria.





Formador Élson Mariano Nte

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A escola tem um grande desafio de integrar seu Currículo com as novas tecnologias. De fato, educadores e alunos, no cenário moderno, são levados a  viver se renovando em suas práticas.








Professor Élson Mariano

Currículo e Tecnologia - Como integrar? – vídeo EaD Escola Digital



Professor Élson Mariano

A tecnologia e a vida de hoje


 Quando pensamos em quanto a tecnologia está inserida em nossas vidas, chegamos a sentir saudades do passado.

Havia um tempo sem celulares, sem ipods, sem computadores, sem videogames. Uma época em que o trabalho era feito, as pessoas voltavam para casa, assistiam televisão e iam ler, conversar, enfim, viver.
Hoje, vivemos uma época em que estar fora da tecnologia é estar fora do mundo.
A tecnologia deixou de ser um simples diferencial no trabalho, transformou-se em obrigatoriedade. Sem tecnologia básica de um computador e internet, ter emprego hoje é quase impossível.
Há exemplos claros de tecnologia que nos auxiliam. Há igualmente exemplos que nos deturpam.
A tecnologia é para muitos algo desconhecido, sabem apenas o elementar, nem mesmo o básico. Contudo, vivem. Contudo, existem. Contudo, se relacionam.
É justamente neste ponto que quero chegar.
Não sou contra a tecnologia, muito antes pelo contrário, ela faz parte da minha vida e do meu trabalho.
Entretanto, a tecnologia pode e deve ser utilizada para o crescimento das pessoas e não as pessoas crescerem dependendo da tecnologia.
Vamos a um exemplo prático: Se deres a uma criança um calculadora, ela saberá fazer as contas. Mas, se não souber fazer as contas sem uma calculadora, significa que ela não aprendeu o raciocínio do cálculo, apenas sabe usar o mecanismo.
O mesmo acontece com computadores e principalmente nas redes sociais.
Por que temos cada vez mais pessoas pelo mundo terminando seus relacionamentos por mensagens de texto?
Por que temos cada vez mais pessoas pelo mundo cometendo suicídios coletivos marcados pela internet?
Por que temos cada vez mais pessoas pelo mundo ofendendo, brigando e sofrendo em sites de relacionamento?
Sabe por que?
Porque a tecnologia sem o humano é inútil. Sempre afirmo que o computador é a coisa mais burra que eu conheço, pois ele depende 100% de mim para ser útil.
A tecnologia não pode ser um instrumento de escravismo da razão, pensamento e compreensão da realidade.
A tecnologia deve ser um apoio as tarefas do dia a dia, da velocidade na comunicação, na interatividade entre as pessoas.
Como é maravilhoso conversar com todo o mundo sem sair de casa.
Como é maravilhoso ter amigos virtuais e reais.
Como é maravilhoso ter mais produtividade em menos tempo.
Porém, somente será tudo isto maravilhoso se pudermos conversar sem sair de casa com pessoas interessantes, termos amigos virtuais e reais que com a tecnologia cativamos seus corações e podermos ter mais produtividade para interagirmos com outros seres humanos e evoluirmos.
Pense no seu dia a dia e como você usa a tecnologia.
A pergunta que fica é: Você usa a tecnologia para seu crescimento pessoal ou a tecnologia escraviza a sua vida pessoal?
Eu respondo por mim: Mesmo com uma agenda de clientes, viagens, palestras, administração de várias redes sociais – inclusive de clientes – e este Blog, sempre tenho um horário separado para a minha família.
E você?
Por Gustavo Rocha

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O uso do computador e da internet na escola pública

A informática educativa no Brasil 


Segundo Moraes (1993), a informática educativa no Brasil tem suas raí­zes históricas plantadas na década de 1970, quando, pela primeira vez, em 1971, se discutiu o uso de computadores para o ensino de Física, em seminário promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com a participação de um especialista da Universidade de Dartmouth dos EUA. Em 1973, algumas experiências com uso dos computadores começaram a ser desenvolvidas em outras universidades. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) os computadores passaram a ser utilizados como recurso auxiliar do professor para ensino e avaliação de simulações em Química, e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) os computadores tornaram-se ferramenta para o desenvolvimento de software educativo. 


Ainda na década de 1970, destacam-se as experiências do Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia (LEC) da UFRGS, apoiadas nas teorias de Piaget e Papert, com crianças com dificuldades de aprendizagem de leitura, escrita e cálculo (Moraes, 1993; Fagundes e Basso, 2005; Fagundes, 2006). 


Em 1975, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciou uma cooperação técnica com o Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT) para investigar o uso de computadores com linguagem LOGO na Educação Infantil (Valente, 1999). 


Moraes (1993) comenta que no início da década de 1980, foram realizados seminários para debater ideias de como implantar projetos-piloto sobre uso dos computadores para ensino e aprendizagem nas universidades que dão origem em 1984, ao Projeto Educom, uma iniciativa conjunta do MEC, Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Secretaria Especial de Informática da Presidência da República (SEI/PR), voltada para a criação de núcleos interdisciplinares de pesquisa e formação de Recursos Humanos nas Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Rio de Janeiro (UFRJ), Pernambuco (UFPE), Minas Gerais (UFMG) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Apesar de dificuldades financeiras, este projeto foi o marco principal do processo de geração de base científica e formulação da política nacional de informática educativa. Os resultados do Projeto Educom fizeram com que o MEC criasse em 1986, o Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1º e 2º graus, destinado a capacitar professores (Projeto Formar) e a implantar infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação (Centros de Informática Aplicada à Educação de 1º e 2º graus – Cied), nas escolas técnicas federais (Centros de Informática na Educação Tecnológica – Ciet) e nas universidades (Centro de Informática na Educação Superior – Cies). 


Moraes (1993) comenta ainda que, em 1988, a Organização dos Estados Americanos (OEA) convidou o MEC para avaliar o projeto de Informática Aplicada à Educação Básica do México, o que acabou resultando na formulação pelo MEC junto à OEA de um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira, integrado por oito países americanos, que vigorou de 1990 a 1995. 


Em 1989, o MEC institui o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe) com o objetivo de promover o desenvolvimento da informática educativa e seu uso nos sistemas públicos de ensino (1o, 2o, 3o graus e Educação Especial). A partir do fim da década de 1980, diversas ações municipais e estaduais em todo o país se somam às iniciativas federais quanto a investimentos em informática educativa. 


Em 1997, o MEC criou o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) para promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informação e Comunicações (TICs) na rede pública de ensinos Fundamental e Médio. 


Neri (2003) comenta que, com base nos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Censo Escolar, em 1997, apenas 10,8% do total de alunos matriculados no Ensino Fundamental regular estavam matriculados em escolas com laboratório de informática e já em 2001 esse número aumentou para 23,9%. No caso do Ensino Médio regular, em 1997, 29,1% estavam matriculados em escolas com laboratório de informática e em 2001 esse número aumentou para 55,9%. Em 2001, 25,4% dos alunos do Ensino Fundamental regular estavam matriculados em escolas com acesso à internet e para o Ensino Médio regular 45,6% dos alunos estavam matriculados em escolas com acesso à internet. Em 2001, o Estado que apresenta o maior grau de inclusão digital nas escolas é São Paulo e o menos incluído é o Tocantins. 


Nos últimos anos, o ProInfo deu ênfase à implementação de laboratórios de informática nas escolas de Ensino Médio e, atualmente, concentra seus esforços para implementação de laboratórios de informática em escolas de Ensino Fundamental de áreas rurais e urbanas que ainda não dispõem deste tipo de infraestrutura. Compreende também ações de apoio à formação a distância de professores por meio do e-ProInfo. 


Tecnologias móveis na Educação 


Com o barateamento de tecnologias móveis surgem no mercado novas plataformas móveis de baixo custo tais como o XO da One Laptop per Child (OLPC), o Classmate da Intel e o Móbilis da Encore. Essas plataformas introduzem o conceito de aprendizagem móvel. As tecnologias móveis de baixo custo quebraram paradigmas ao buscar caminhos para a fabricação de computadores portáteis a um preço acessível, de tal forma que fosse possível fornecer um computador por aluno. 


O governo brasileiro criou, em 2007, um projeto denominado Um Computador por Aluno (UCA), cujo objetivo é distribuir um computador móvel para estudantes das escolas públicas. Na primeira fase do projeto foram conduzidos cinco experimentos com os diferentes modelos de laptops. (Câmara dos Deputados, 2008) 


A Escola Estadual Luciana de Abreu, em Porto Alegre (RS), e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ernani Silva Bruno, São Paulo (SP), foram as duas primeiras instituições de ensino da rede pública a incorporar os equipamentos do projeto UCA. No caso de São Paulo, como a escola era de grande porte e o número de máquinas inferior ao total de alunos e professores (1.250), os laptops foram compartilhados entre os turnos (Franco et al., 2009). Já em Porto Alegre, com um número menor de alunos, foi possível distribuir um laptop para cada aluno e professor no modelo 1-para-1 (Bittencourt, 2008; Schafer e Fagundes, 2008; 2009). 


As demais cidades escolhidas para utilizar os laptops de baixo custo foram Palmas (TO), Piraí (RJ) e Brasília (DF). As escolas de Palmas e Piraí utilizaram laptops do modelo Classmate. A escola de Palmas por ter um número maior de alunos fez uso compartilhado dos equipamentos (Almeida e Prado, 2008). Já a escola de Piraí pôde adotar o modelo 1-para-1. Em Brasília, foi utilizado um conjunto de laptops do modelo mobile suficiente para atender apenas uma sala de aula por vez. 


As cinco iniciativas incluíram formação de professores, suporte técnico e acompanhamento do uso dos laptops nas escolas. Tais tecnologias têm demonstrado um aumento da motivação dos alunos e dos professores, e uma diversificação das possibilidades das experiências educacionais dentro e fora do ambiente escolar (Corrêa et al, 2006; Franco et al., 2008; 2009). 


Formação dos professores


O novo paradigma educacional Um Computador por Aluno traz à tona a necessidade de aprofundar a discussão sobre a formação do professor, condição necessária e primordial para construção de um modelo educacional com o professor como mediador do processo de aprendizagem e não apenas como transmissor de informações. Esta nova situação é uma importante oportunidade para que o professor possa refletir sobre a realidade histórica e tecnológica, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar com essa nova realidade, como também construí-la (Unesco, 2008b; 2008c). 


De acordo com Valente (1997b; 1998), o computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover aprendizagem, autonomia e criatividade do aluno. Mas, para que isto aconteça, é necessário que o professor assuma o papel de mediador da interação entre aluno, conhecimento e computador, o que supõe formação para exercício deste papel. Entretanto, nem sempre é isto que se observa na prática escolar. Estudos sobre o tema apontam que a formação do professor para a utilização da informática nas práticas educativas não tem sido priorizada tanto quanto a compra de computadores de última geração e de programas educativos pelas escolas (Unesco, 2008b; 2008c). 


Segundo Valente (1997b), “a formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Essa prática possibilita a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora de conteúdo e voltada para a resolução de problemas específicos do interesse de cada aluno. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba contextualizar o aprendizado e a experiência vivida durante a sua formação para a sua realidade de sala de aula compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir”. 


Rosalen e Mazzilli (2005) fizeram uma pesquisa qualitativa (do tipo etnográfico) buscando investigar o processo de educação continuada dos professores de Educação Infantil e de séries iniciais do Ensino Fundamental para a utilização da informática nas escolas. As técnicas utilizadas para coletar dados foram entrevistas, observações de campo e análise documental. O levantamento das escolas de Educação Infantil e de séries iniciais do Ensino Fundamental das redes municipal, estadual e particular de ensino de uma cidade do interior do estado de São Paulo, foi feito através do site da Secretaria de Educação do Município e da Diretoria de Ensino da região, e a identificação das escolas que utilizam informática foi feita através de contato telefônico com cada escola listada. Os resultados dessa pesquisa mostraram que nos casos em que o professor da classe é o responsável pelas aulas de Informática (50% das escolas pesquisadas) evidencia-se a integração destas com o conjunto das atividades educativas, uma vez que os professores conhecem e vivenciam o projeto pedagógico da escola. Os professores especialistas contratados pelas escolas (de empresas terceirizadas) procuram propor atividades em conjunto com o planejamento pedagógico, apesar de não vivenciarem a rotina educativa da escola. Pesquisa realizada na mesma cidade, por Rosalen (2001), mostrou que 50% das escolas de Educação Infantil tinham professores de informática contratados de empresas terceirizadas e que estes desconheciam o projeto pedagógico e a rotina da escola, o que os levava a propor atividades desvinculadas da realidade escolar. 


Prado e Valente (2003) destacam que a formação de professores capazes de utilizar tecnologias (em especial, o computador) na educação, exige não apenas o domínio dos recursos, mas também uma prática pedagógica reflexiva que contemple o contexto de trabalho do professor. 


Estudos de impacto do uso dos computadores na Educação Básica 


No Brasil, alguns estudos realizados a partir de dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) permitem vislumbrar horizontes diversos. O Saeb e o Censo Escolar, ambos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do MEC, contém algumas informações sobre o acesso na escola a laboratórios de informática, internet, aulas particulares de computação e inglês, entre outros. A manipulação de microdados complementada por algumas fontes secundárias possibilitam mapear o acesso a Inclusão Digital através das escolas por unidade da federação e em alguns casos por município. Destacam-se dois trabalhos que causaram grande discussão na comunidade científica, ambos utilizando dados do Saeb 2001: pesquisa publicada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em 2003, e pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Educação & Sociedade da Unicamp (Cedes Unicamp) em 2007. 


A pesquisa Mapa da exclusão digital publicada pela FGV (Neri, 2003) traça perfis nos diversos segmentos da sociedade incluindo elementos como acesso ao capital físico (computadores, periféricos etc.), capital humano (aulas de informática, educação básica etc.) e capital social (internet e outras formas de associativismo). O estudo concluiu que alunos que têm acesso à internet têm melhor desempenho escolar: “A correlação entre desempenho escolar e acesso a computador é positiva em todas as faixas etárias sendo maior nas faixas que compreendem alunos de 13 a 18 anos que frequentam a 8ª série”. Tanto na prova de Português quanto na prova de Matemática essa foi a faixa que mostrou mais impacto. O fato de ter computador na prova de Matemática se relaciona com um desempenho escolar 17,7% maior do que quando o aluno não possui computador para a 8ª série. O estudo teve por objetivo apoiar políticas governamentais de investimento em computadores e acesso à internet com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino no Brasil. 


Já o Cedes Unicamp (Dwyer et al., 2007) publicou um estudo que fala de uma exclusão educacional criada pelas políticas públicas de educação. Neste estudo, os pesquisadores também se baseiam em dados do Saeb 2001 (utilizados na pesquisa da FGV) para verificar qual o resultado do uso do computador por alunos de 4ª, 8a e 11a séries da Educação Básica. Os autores identificaram para as diferentes séries e para agrupamentos de diferentes classes sociais a resposta à pergunta: “Você usa computador para fazer a lição de casa ou o trabalho que o(a) professor(a) de Matemática passa?”, para o exame de Matemática, e pergunta análoga para o caso do exame de Português. A partir das respostas a esta única pergunta, os autores concluem que para os alunos de todas as séries e para todas as classes sociais o uso intenso do computador diminui o desempenho nos exames de Português e Matemática, e que para alunos da 4ª série, das classes sociais mais pobres, mesmo o uso moderado do computador piora o desempenho nos exames de Português e Matemática. 


Dwyer et al. (2007) criticam a pesquisa da FGV, sob o argumento de que a análise não leva em consideração a classe socioeconômica do aluno. Comentam que a renda média das famílias incluídas (que possuem computador em domicílio) é de R$ 1.677,00, enquanto a renda familiar média das famílias excluídas é de R$ 452,00, e que a pesquisa não investiga se o melhor desempenho dos incluídos é devido à posse do computador ou a uma renda maior.


Por outro lado, devemos questionar as conclusões de Dwyer et al. pois sua análise baseia-se na resposta a uma única questão, que pode significar simplesmente que os alunos que têm maior dificuldade em Português e Matemática e que têm acesso ao computador, recorrem com maior frequência a esta tecnologia na esperança de encontrarem um caminho mais fácil para fazer as lições e trabalhos de casa. Esta questão, respondida pelos alunos, provavelmente não traz informação sobre a frequência de uso do computador e da internet para atividades que não estejam explicitamente rotuladas como lições de casa ou trabalhos de Matemática ou Português. 


O Inep/MEC publicou, em 2007, um estudo sobre quais fatores estariam relacionados à escola e sujeitos à intervenção de políticas públicas que causariam efeito positivo sobre o desempenho das crianças de quarta série do Ensino Fundamental da rede pública na disciplina de Matemática (Biondi e Felício, 2007). A pesquisa foi baseada em uma análise em painel de dados do Saeb e do Censo Escolar. Segundo o Inep, identificar variáveis escolares que elevem o desempenho escolar é fundamental para subsidiar a elaboração de políticas educacionais para a melhoria da qualidade da educação brasileira. Entre os efeitos significativos encontrados neste estudo, tem-se que a ausência de rotatividade dos professores ao longo do ano letivo, a experiência média dos professores superior a dois anos em sala de aula e a existência na escola de conexão com a internet afetou positivamente o resultado médio. Outros resultados mostraram que a forma de escolha do diretor teve efeito sobre o desempenho médio e a existência na escola de laboratório de informática estava negativamente relacionada com o desempenho, porém houve evidências de que o uso de computadores para fins pedagógicos teve efeitos positivos sobre a proficiência (Biondi e Felício, 2007). Uma interpretação possível para esses resultados é que as escolas com acesso à internet apresentam maior eficiência em geral, refletindo também sobre o desempenho escolar. Por outro lado, há a sinalização de que laboratórios de informática podem ser mal utilizados, levando a um pior desempenho em Matemática talvez por alocar equivocadamente o tempo dos estudantes. O estudo do Inep menciona que esse resultado foi obtido da mesma estimativa em que estavam incluídas as variáveis referentes ao uso de computador com fins pedagógicos pelo professor e a existência de internet na escola, e nestes dois últimos casos o impacto sobre o desempenho foi positivo. 


Uma pesquisa feita por Giordan (2005) relata uma discussão em torno das formas como ocorrem o domínio e a apropriação de ferramentas culturais pelos professores e alunos e pela escola no curso de um programa de formação continuada. O autor faz uma análise das situações de estudo dirigido e discussão em grupo, ou seja, uma análise das falas professor-aluno durante o curso. Foram extraídos trechos de diálogos durante um curso de apropriação de correio eletrônico. O objetivo era avaliar a reação do professor-aluno ao interagir com o computador. Semanalmente, foram aplicadas entrevistas informais (questionário não estruturado) e mensalmente entrevistas formais (questionário semiestruturado) com base na pauta estabelecida em reuniões anteriores. O trabalho foi dividido em três fases: na primeira fase, os pesquisadores-tutores formaram cinco professores selecionados de áreas diferentes (Matemática, Biologia e Química). Foram criados fóruns de discussão para dúvidas e troca de informações e experiências de utilização da rede. Na segunda fase, cada professor-tutor, formado na primeira fase, passou a orientar dois professores e os pesquisadores se retiraram do papel de tutores. Ainda nessa fase, os professores-tutores e os pesquisadores se reuniam duas vezes por mês para discutir o processo de tutoria. Na terceira fase, havendo um total de 17 professores habilitados a orientar, foi possível estender o programa para todos os professores e demais profissionais interessados. O critério de análise adotado neste estudo foi o de representatividade das si­tuações de estudo dirigido por meio da segmentação das sessões em episódios e esses em sequências. Observou-se que, mesmo com a troca de papéis entre professor e tutor no controle do fluxo do diálogo, as tríades invertidas serviram adequadamente para transmitir significados, ou seja, o fluxo dos diálogos não é determinado exclusivamente por quem já domina a ferramenta cultural, ao contrário do que tem sido observado nas salas de aula. 


Existem na literatura diversas outras pesquisas, mais comumente estudos de casos, que nortearam e norteiam a implementação e uso dos computadores em escolas de diferentes cidades e regiões brasileiras (Castro, 2005; Marcos, 2008). Dentre elas cabe destacar a pesquisa realizada na cidade de Niterói (Castro, 2005), no Estado do Rio de Janeiro, que foi apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1998, como a melhor cidade em qualidade educacional no país, e por ter sido a primeira em inclusão digital no Estado do Rio de Janeiro (IBGE, Censo 2000), o que é bastante significativo e representa um parâmetro importante de comparação qualitativa e quantitativa com relação à experiência de outros municípios brasileiros, e até mesmo de outros países. O trabalho descreve a pesquisa realizada sobre a implementação e o uso dos computadores, assim como a capacitação e formação continuada dos professores de Ciências para utilização dessa ferramenta nas escolas públicas municipais e estaduais de Niterói. O estudo constatou que na ocasião possuíam laboratórios de informática, 83% das escolas municipais de 1º ao 4º ciclo do Ensino Fundamental e 32% das escolas estaduais, incluindo as de Ensino Médio. Este estudo relata algumas dificuldades que foram detectadas na capacitação e formação continuada de professores, no estabelecimento dos horários para utilização do laboratório, no número de computadores, assim como na manutenção dos equipamentos. As unidades escolares municipais, até a data da publicação da pesquisa, buscavam estratégias para solucionar as dificuldades no uso dos computadores, por exemplo: o agendamento da sala de informática (pelos diferentes professores) na última semana de cada mês; a ajuda do Professor Orientador de Informática Educativa (Poie) para otimizar a aula, separação do material a ser utilizado e assessoria durante a aula; divisão das turmas em grupos (enquanto um grupo estava na sala de informática, o outro grupo desenvolvia atividades diversificadas na sala de leitura ou com o professor de Matemática). A iniciativa de implantação e uso dos computadores nas escolas municipais de Niterói, incluindo questões relativas à formação dos professores, trouxe subsídios e abriu canais para reflexão e discussão dos problemas e dificuldades, contribuindo para a elaboração de novas estratégias de ensino e para a formação dos professores de Niterói e para outras cidades e regiões brasileiras. 


Em 2002, o Estado americano de Maine iniciou um programa de uso de laptops no modelo 1-para-1 nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Nesse mesmo ano, o Estado forneceu um laptop convencional para cada aluno e professor do Ensino Fundamental II, assim como assistência técnica e formação de professores (Silvernail, 2005). O principal objetivo do programa era auxiliar os alunos a desenvolverem habilidades e competências relacionadas ao século XXI usando as TICs. Professores participantes do programa afirmaram que, com os laptops, seus alunos participaram mais ativamente das aulas, estudaram mais e preparam trabalhos com maior qualidade. Após um ano de uso dos laptops nas escolas, os alunos tiveram uma melhora nas avaliações de 3% a 17% em todas as matérias lecionadas (Silvernail, 2005). 


Uma pesquisa publicada no American Educational Research Journal (Windschitl e Sahl, 2002) apresenta um estudo de dois anos sobre práticas pedagógicas de três professores do Ensino Médio que aprenderam a utilizar tecnologias móveis (laptops). O documento relata que os professores mudaram constantemente suas práticas de ensino ao longo do tempo quando estavam usando tecnologias móveis com seus alunos. Os autores afirmam que a utilização de tais tecnologias pelos professores desempenha um papel importante em direção à pedagogia construtivista e que a forma como os professores eventualmente integram os computadores em sala de aula é mediada pela crença da importância da tecnologia na vida dos alunos. Durante os dois anos deste estudo, os autores relatam que foi possível observar que os laptops possibilitaram a realização de trabalhos colaborativos entre alunos e professores e ainda o desenvolvimento de aprendizagem baseada em projetos. 


Hourcade et al. (2008) relatam as primeiras experiências do Proyecto Ceibal no Uruguai. Este projeto visa a distribuição de laptops para todas as crianças matriculadas no Ensino Básico do país. As observações foram feitas em uma escola rural com cerca de 150 estudantes na cidade de Villa Cardal. A escola abriga estudantes de 4a, 5a e 6a séries durante as tardes e 1a, 2a e 3a séries de manhã. Neste piloto, cada aluno recebeu um laptop XO-B2 doado pela OLPC. Os autores relatam que, mesmo com diversos problemas de infraestrutura, hardware e software, as experiências têm tido efeitos positivos para o aprendizado das crianças, para a escola e para a cidade. A introdução destes laptops mudou significativamente a rotina da escola, já que muitos nunca haviam acessado a internet ou tido contato com computadores. Além disso, os professores tinham pouca ideia de como encaixar os laptops em atividades educacionais. O fato de cada criança ter seu próprio computador também parece ter incentivado a interação entre os alunos. Os autores relatam que as crianças frequentemente se ajudavam, buscando interagir com colegas assim que acabavam sua tarefa ou quando havia dúvida. Há destaque para o fato do tamanho, o peso e a conectividade do XO serem favoráveis para que as crianças se movessem pela sala de aula carregando suas máquinas. Isso possibilita que o conhecimento gerado sobre como acessar um conteúdo ou executar uma ação seja rapidamente espalhado pela turma. De maneira geral, os autores enfatizam como as possibilidades de exploração pedagógica dos laptops podem ter sucesso mesmo com sérios problemas de infraestrutura. 


Analisando os diversos estudos publicados, fica evidente que o tema é complexo e que precisa ser aprofundado para não levar a conclusões contra­ditórias e muitas vezes equivocadas. É necessário aprimorar os processos de formação inicial e continuada de professores, bem como os processos de avaliação da aprendizagem dos alunos e de desempenho das escolas, à luz do momento histórico e recursos tecnológicos atuais, identificando não apenas os conhecimentos, habilidades e competências específicos de determinadas disciplinas como Matemática e Português, mas também as habilidades e competências estratégicas da era da informação (Castells, 2009; Zuffo, 1997; 2003). 


Ferramentas e usos avançados de computadores na Educação Básica 


Existem diversos trabalhos na literatura internacional e nacional, tanto em congressos como em periódicos especializados, relatando estudos, experiências e avaliação de uso de tecnologias da informação e comunicação na Educação, incluindo Educação Básica. Estes estudos incluem uma infinidade de ferramentas e de estratégias de uso pedagógico de diferentes ferramentas. 


No Brasil, merece destaque o Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (Sbie), que é um evento anual promovido pela Comissão Especial de Informática na Educação (Ceie) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), cuja primeira edição aconteceu em 1990 no Rio de Janeiro. O Sbie tem como objetivos divulgar a produção científica nacional nesta área e proporcionar um ambiente para a troca de experiências e ideias com profissionais, professores, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros das áreas de Informática na Educação, Educação, Computação e Engenharia. 


O uso de ferramentas tecnologicamente mais modernas e/ou sofisticadas indica uma maior fluência em tecnologias e, apesar de potencializar a aprendizagem, não garante um uso pedagógico efetivo. Por outro lado, ferramentas tecnologicamente simples podem apresentar resultados positivos quando boas estratégias pedagógicas são aplicadas. Nesta seção, apresentamos algumas ferramentas e estratégias de uso de tecnologias da informação e comunicação na Educação Básica para exemplificar usos pedagógicos que consideramos mais avançados no sentido de criar novas possibilidades e/ou ampliar possibilidades enriquecendo o ambiente de aprendizagem. 


Ambientes virtuais, incluindo simuladores, para a educação musical 


Há várias pesquisas na literatura que investigam e discutem como se articula a educação musical neste novo ambiente de prática educacional mediado pelas tecnologias de informação e comunicação e de simulação eletrônico-computacional (Ficheman et al., 2004; Pinto, 2007). Ambientes virtuais para educação musical são exemplos de ferramentas poderosas de simulação que permitem produzir sons semelhantes a diversos instrumentos reais, bem como criar novos instrumentos virtuais, permitindo que atividades de aprendizagem aconteçam mesmo em situações em que instrumentos musicais reais não estão disponíveis. São também exemplos de ferramentas que, associadas a boas estratégias pedagógicas, permitem que mesmo professores não especialistas em Música possam atuar como mediadores e proporcionar a seus alunos a aprendizagem de conceitos e o desenvolvimento de competências e habilidades musicais. 


De acordo com Pinto (2007), as modalidades de softwares para a educação musical se dividem em: acompanhamento, edição de partituras, gravação de áudio, instrução musical, sequenciamento e síntese sonora. Através destes recursos, é possível obter noções de teoria musical, compor, fazer arranjos, editar partituras, gravar CDs e outras atividades afins. 


Um exemplo de programa de computador projetado para estudantes de música é o Tomplay (2009), que dentre outras ferramentas de trabalho oferece: tutores de flauta, violão e teclado, que mostram na tela as posições de notas e acordes; ouvido digital, que possibilita assobiar no microfone e observar a escrita da partitura na tela do computador; edição de cifras, convertendo-as para partituras; execução em modo Karaokê que permite repetir o exercício e tocar com ou sem batida de metrônomo; permite mudar o tom, a escala, o ritmo, o tempo, a duração e a altura de notas e acordes com um clique no mouse. A ferramenta possibilita trabalhar usando cores para identificação das notas musicais, o que segundo o autor, facilita o processo de aprendizagem como ferramenta de motivação para a aprendizagem das noções básicas da escrita musical (Tomplay, 2009). 


O Sistema de Treinamento Rítmico (STR), desenvolvido pelo Laboratório de Computação & Música da UFRGS (Krüger, 2003), apresenta uma enorme diversidade de atividades rítmicas e permite que o estudante possa se desenvolver musicalmente em diferentes áreas. 


O Portal EduMusical (www.edumusical.org.br) desenvolvido pelo LSI/EP-USP em parceria com a Coordenadoria de Programas Educacionais da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e apoio do CNPq é um ambiente multimídia interativo, no qual usuários, sejam eles alunos, professores ou visitantes, encontram aplicativos para a aprendizagem musical, tais como jogos de apreciação musical, reconhecimento de timbres, reconhecimento de notas musicais, ferramenta de composição musical individual e colaborativa, entre outros (Ficheman et al., 2004). Oferece diversas formas de comunicação entre os alunos, os professores, os especialistas em educação musical e a equipe de desenvolvimento, criando uma comunidade de usuários que acessam informações, se comunicam, aprendem, criam e compartilham suas criações por meio das interfaces síncronas e assíncronas do Portal. 


Ambientes virtuais, incluindo simuladores, nas mais diversas áreas de conhecimento, assim como o exemplo em Educação Musical apresentado, se constituem hoje como poderosas ferramentas que podem ser utilizadas pelo professor para proporcionar a seus alunos situações de aprendizagem diferenciadas (individuais, coletivas, dentro e fora da sala de aula). 


Robótica educacional 


A introdução da robótica nas escolas da Educação Básica possibilita levar, de forma lúdica, os alunos a descobrir conceitos básicos de Matemática, Física, Eletrônica, Computação e Engenharia; compreender os princípios de funcionamento de tecnologias robóticas e desenvolver criatividade, competências e habilidades para projetar, implementar e avaliar novos mecanismos a fim de solucionar problemas. Há diversas soluções comerciais de robótica educacional disponíveis, incluindo versões recentes de aplicativos interativos e materiais estruturados que podem ser utilizados de forma segura e lúdica a partir da Educação Infantil (Venâncio et al., 2008). 


“A Cidade que a Gente Quer” (Cavallo et al., 2004), é um exemplo de projeto em que são utilizadas estratégias baseadas em pedagogia de projetos e ampliação de linguagens utilizando, além do computador, outras tecnologias eletrônicas (kits comerciais de robótica e/ou partes e peças avulsas e sucata eletrônica contendo sensores, atuadores, portas lógicas e microcontroladores), materiais estruturados (blocos com encaixes) e não estruturados (sucata mecânica). De maneira geral, o professor incentiva e provoca os alunos a: identificar problemas em sua cidade ou comunidade, propor soluções, implementar protótipos funcionais que permitam investigar a viabilidade técnica das soluções propostas. Dessa forma, a apropriação dessas tecnologias ocorre na forma de uma atuação cidadã para a resolução de problemas da comunidade, e não somente do aprendizado de como operar programas de computador ou navegar na internet. 


Camargo et al. (2005) apresenta e discute a experiência de implementação do “A Cidade que a Gente Quer” em 150 escolas públicas municipais na cidade de São Paulo. Foram realizadas atividades de formação para 300 professores, abordando a pedagogia de projetos integrada ao uso de tecnologias tradicionais e novas tecnologias (computador; outras tecnologias eletrônicas e computacionais; kits de robótica; linguagens de programação; ferramentas para produção e editoração de vídeo e criação de animações; ferramentas para fotografia digital e para elaboração; e construção de mecanismos eletromecânicos) para construir um ambiente rico em possibilidades e estímulos à criatividade. 


Mundos virtuais tridimensionais 


Por meio da representação, visualização, interação e análise da evolução de simulações computacionais, pode-se estudar um determinado fenômeno. Este recurso pode tanto ser utilizado quando não é possível realizar a experimentação no mundo real (fenômenos muito demorados no mundo real, ou que exigem aparatos experimentais complexos ou caros, ou ainda, que envolvem risco para os operadores), quanto para aprofundar as observações e reforçar conceitos trabalhados em situações experimentais reais. A utilização de recursos gráficos tridimensionais (3D) para a apresentação de temas pelo professor em sala de aula pode também estimular o interesse dos alunos sobre um dado fenômeno estudado, e pode contribuir para o processo de aprendizagem. 


Há na literatura diversos exemplos de ferramentas, bem como de estratégias de uso, que envolvem recursos 3D virtuais para apoiar a aprendizagem de conceitos importantes de Física, Química (Silva et al., 2008a), Matemática (Venâncio, 2009; Dihl et al., 2004), Geometria (Malfatti, 2004), Biologia, Anatomia (Malfatti, 2008), História (Arruda et al., 2008), Educação Física (Silva et al., 2008b), Saúde (Hounsell et al., 2006), Meio ambiente, dentre outras. 


Redes sociais 


Segundo Khan e Shaikh (2006), rede social pode ser definida como um forma de representação de relacionamentos afetivos ou profissionais entre os indivíduos e seus grupos de interesse. Atualmente, na internet, as redes sociais estão presentes em sites de relacionamento online, nos quais muitas vezes é possível se construir uma rede de contatos. Os exemplos mais populares de redes sociais são Orkut, Facebook, Myspace, Twitter e LinkedIn (Khan & Shaikh, 2006). 


Tais tecnologias têm modificado a maneira como os indivíduos se comunicam, se relacionam e aprendem provocando mudanças na dinâmica educacional e sociocultural (Santana, 2007). Surgem salas de bate-papo, espaços sociais virtuais que aproximam, unem e servem de socialização de experiências e conhecimentos. Segundo Santana (2007), “nasce uma linguagem híbrida de sinais e letras que 'saltam' das janelas dos serviços de mensagens instantâneas e vão para os cadernos dos adolescentes. Ou seja, existe uma alteração clara na maneira como as relações são construídas e/ou fortalecidas em virtude das potencialidades das TICs.” 


As redes sociais são hoje permeadas pelos mais diversos tipos de sujeitos. No entanto, é perceptível que os adolescentes formam a população com maior presença e interação na internet. De acordo com Martino (2005), “este dado pode ser entendido a partir da noção de cultura digital que é intrínseca aos jovens nascidos a partir da década de 1980, que nasceram envolvidos em um oceano de informações, interagindo diariamente com computadores, video­games e diversas outras tecnologias”. 


Esta seção apresentou um panorama sobre o uso das TICs na Educação. Na próxima seção são apresentados alguns indicadores para a avaliação de uso das TICs nas escolas. 


Indicadores qualitativos de uso das TICs na Educação 


Durante a investigação sobre fatores que possam influenciar direta ou indiretamente o uso de computadores e internet nas escolas, foi identificado o estudo Indicadores qualitativos da integração das TICs na educação: proposições (Idie, 2008) do Instituto para o Desenvolvimento e Inovação Educativa (Idie). O Idie é uma iniciativa da Fundação Telefônica da Espanha em conjunto com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). A prioridade deste estudo do Idie é oferecer contribuições que permitam avaliar, de uma maneira próxima à escola, caminhos que conduzam ao êxito de políticas públicas de uso educacional de TICs, com ênfase na gestão escolar e nas práticas docentes. A concepção central da avaliação proposta pelo Idie é informar sobre a qualidade que se tem, e induzir a implementação de mudanças. Assim, a proposta de construção de um sistema básico de indicadores de verificação e avaliação da qualidade dos usos educacionais das TICs nas escolas tem potencial para informar e mobilizar os gestores, ao passo que o instrumento de autoavaliação deve informar e mobilizar os professores. 


Os indicadores propostos pelo Idie são informados a partir de uma matriz avaliativa que visa integrar um sistema básico de avaliação de uso de TICs nas escolas. A matriz proposta coloca infraestrutura, programas e planos de ação e uso das TICs em relação às seguintes dimensões (Idie, 2008): 


Políticas Públicas da Educação: dados e informações que permitem contextualizar os contornos que impactam os resultados da ação educativa realizada pelas escolas (programas e financiamento); 
Escolas: dados e informações que permitem avaliar as condições de oferta e uso das TICs por alunos e professores; 
Egressos: impactos das experiências escolares com TICs na vida de ex-alunos. 



Segundo o Idie, essas informações combinadas podem sugerir intervenções e investimentos capazes de gerar ou apoiar iniciativas de melhoria do trabalho pedagógico nas escolas, visando alterar positivamente a potencialidade de inserção social, econômica e política de crianças, jovens e adultos. 


Os indicadores desta pesquisa foram levantados partindo-se desta matriz avaliativa proposta pelo Idie (2008) com adaptações e acréscimos e são apresentados na seção a seguir.




Roseli de Deus Lopes | Irene Karaguilla Ficheman | Alexandre Antonino Gonçalves Martinazzo | Ana Grasielle Dionisio Correa | Valkíria Venâncio | Ho Tsung Yin | Leandro Coletto Biazon. (Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo)

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